Hoje, neste dia,
Quebrados dos largos da solidão,
Grandes nomes se prostram nos livros,
Nas notas postas sobre Lisboa,
Sobre A Brasileira, traiçoeira de anos,
Como a flor que espanta.
Nem se sabia, desconhecida,
A marca temporal de intensas vidas,
Como Vahía ou Vaz,
O Castelo, Nogueira,
Bela Lobo no jaz,
Mundanos, para lá.
Vigência de séculos,
Sumptuosas estrofes e rimas,
De um ímpeto e de uma veemência, que gela,
Sem piedade, mediocridade,
Da não estoicidade,
De ti.
Ainda no Dia Mundial da Poesia.