quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Primeiro.

  As pessoas ressentem quando se questiona, quando a questão predomina e insiste em predominar. A primeira vez. E a segunda? Já não importa se à primeira foi questionada. Primeiro julga-se. Primeiro sentenceia-se. Primeiro o desdém. Primeiro a vaidade. Primeiro sempre nós, pois terá sido desta matéria que fomos feitos e refeitos, e moldados para a boa e "sólida" primeira sociedade, que já não deveria ser primeira, mas vigésima ou centésima, acompanhada talvez de uma evolução cortês e delicada, deliciada. Mas claro, ainda antes de nós, primeiro a política, políticos, a infame vara, sinónimos de. E primeiro o sexo, muito primeiro o sexo, intensamente e repetidamente, primeiro o sexo. Porque primeiro, estão os egoístas e os sacanas, como os políticos, ou os inspectores de trabalho, ou simplesmente os que se acham primeiramente acima dos outros. Primeiro o ordenado do fundo desemprego, por favor, primeiro o fundo desemprego, ordenado é para quem trabalha. Por motivos alheios e desusados, motivos dissimulados e dignos de um "Era uma vez...", o primeiro e primeira, primeiros e primeiras, o primeiramente, primário, primários e primárias... Surgem como uma colmatação do inconsciente/consciente reles e funesto.
  Mas claro e claramente, O primeiro, é arrebatador, extasiante e enlevado. Este é o 1.º.

3 comentários:

Anónimo disse...

não há nada como o primeiro
.

Anónimo disse...

quem/que é que foi/é o primeiro?
O primeiro aparece antes dos outros, ou é só um primeiro-até-agora?
.?

Inês Rebelo. disse...

Mais explícito Anónimo 2, não percebi a tua pergunta, nem o teu nome ;).