Outrora no buscar de um rasgo temporal,
Contratempos obsoletos na vida da mulher lívida,
Pois que a liberdade corrompida devida,
Se acha o infausto final.
O término irracional da libertina mulher,
Que cedo termina o ser da sua índole à "cobiça",
Sozinha, escandalosa e sem justiça,
Insípida e nem com gracejo sequer.
Com dote visível logrado,
Assim temem os que foram mas já não o são,
Da sua pura devassa criação,
Do seu fim sentenciado.
Mulher do antigamente destino,
Prostra sua alma, seu desassombro,
Desapossada de ensombro,
Como o confiado adulterino.
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